sábado, 8 de dezembro de 2012

IDENTIDADE ECLESIAL IEEP






Diante da imensa diversidade existente no anglicanismo mundial e brasileiro, o que inclusive o caracteriza, a Igreja Episcopal do Evangelho Pleno (IEEP) vem a público esclarecer:


Que a referida Igreja é uma Igreja Anglicana continuante, isto é, indepentente e sem vínculos com a Sé de Cantuária ou com seus representantes no Brasil.

Que embora o anglicanismo tenha origem em tempos muito remotos, o mesmo só tomou a forma atual devido a Reforma Religiosa do século XVI, sendo assim, no nosso ponto de vista, o anglicanismo é parte inseparável do Movimento Reformado.

Que embora o anglicanismo seja reformado conserva-se também "católico", isto é, mantém-se ligado à Igreja Cristã universal, como era nos primeiros séculos do Cristianismo, conservando traços de catolicidade, e não de romanidade, ou seja, preserva gestos, ritos, vestimentas e formas próprios da Igreja antiga, que não são patrimônio exclusivo do viés romano do Cristianismo.

Que a sucessão apostólica em nossa Igreja vem da Comunhão Anglicana Independente, cujas linhas são aceitas por válidas em várias jurisdições eclesiásticas.

Que nossa Igreja adota a pluralidade de práticas litúrgicas como é comum no anglicanismo, tendo como referencial doutrinário básico os Credos Apostólico e Niceno e como referencial histórico os 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra.

Que no nosso entendimento, as Igrejas Anglicanas não são, pelo exposto acima, “Igrejas Brasileiras” mas Igrejas Católicas Reformadas que conservam aspectos ou traços da Catolicidade, mas também da Reforma.

Que até o presente momento nossa Igreja não possui vínculos eclesiásticos formais com nenhuma outra jurisdição eclesiástica anglicana no Brasil, sendo filiada internacionalmente só a Fraternidade dos Anglicanos Confessantes (FCA).

Que ninguém fala oficialmente pela Igreja a não ser o seu Bispo Primaz ou quem ele autorizar para tanto.

Que esta Igreja entende por ecumenismo a relação de diálogo com outros grupos cristãos, o que não exige compromisso litúrgico ou doutrinário de lado a lado, entendendo-se por cristãos aqueles que, sem reservas mentais, acolhem integralmente os ensinos do Credo Apostólico. 
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

ANGLICANISMO

UM POUCO SOBRE O ANGLICANISMO:


A Província Brasileira de Confissão Anglicana (PBCA) é uma Província da Igreja Episcopal do Evangelho Pleno (IEEP), uma província anglicana, cujas raízes estão na primitiva igreja cristã surgida na Inglaterra desde os tempos dos apóstolos  Foram eles que disseminaram a mensagem do evangelho aos mais diferentes e longínquos lugares do mundo.
RAÍZES HISTÓRICAS
Um desses lugares foi a Inglaterra, onde o Cristianismo chegou por volta do final do segundo e início do terceiro séculos da era cristã. Ali, se desenvolveu de maneira local e independente. No final do século VI, um grupo de 40 monges, chefiados por Santo Agostinho de Cantuária, chegou à grande ilha para cristianizar os ingleses, conhecidos na época como anglo-saxões. Resolvidas as tensões causadas pela chegada da missão romana, a igreja inglesa cresceu e se desenvolveu como um ramo integrante da igreja romana. Afirmar, portanto, como muitas enciclopédias e livros de história afirmam que a igreja inglesa foi fundada por um rei, não corresponde à verdade, pelo simples fato de que o controvertido monarca não podia fundar algo que já existia.
Henrique VIII apenas separou a igreja que lá existia da tutela de Roma, que passou a ser chamada de Igreja da Inglaterra. Com a colonização da América e a independência dos Estados Unidos, a Igreja da Inglaterra, que passou a ser conhecida como Igreja Anglicana, se estabeleceu como uma denominação livre do poder civil, criando dioceses, paróquias e instituições, tomando o nome de Igreja Protestante Episcopal. Uma dessas instituições foi o Seminário Teológico de Virgínia, de onde vieram os missionários que estabeleceram a Igreja Episcopal do Brasil em 1890, hoje conhecida como Igreja Episcopal Anglicana do Brasil. 
A Província Brasileira de Confissão Anglicana faz parte da Comunhão Episcopal Protestante do Brasil (CEPB) e da Ordem Anglicana Filhos da Promessa (OAFIP), uma família de igrejas e clérigos nacionais em comunhão permanente e histórica com igrejas que, por sua vez, estão em comunhão com a Sé de Cantuária. A palavra anglicana, antes de significar inglês, representa a grande família cristã internacional.
UMA IGREJA ECUMÊNICA
O ecumenismo faz parte do modo de ser dos anglicanos. Eles oram e trabalham para que as demais igrejas busquem a unidade em amor e obediência a Deus como um só corpo pela ação e poder do Espírito Santo. Os anglicanos acreditam que o trabalho da igreja é pregar o evangelho da reconciliação para o universo inteiro e não só para a parte que se considera cristã. Deus em Cristo restaurou a natureza humana decaída naquilo que ela devia ser. Desse modo, quem vive em Cristo está livre do pecado. Uma nova esperança assegura a certeza do reino de Deus. A razão de ser da igreja é anunciar essa esperança.
DOUTRINAS BÁSICAS
O quadrilátero de Chicago-Lambeth, de 1888, define quatro princípios básicos que permeiam as igrejas da Comunhão Anglicana:
(a) As Escrituras Sagradas do Velho e Novo Testamentos, “contendo tudo o que é necessário para a salvação”, como a regra e padrão de fé.
(b) O Credo dos Apóstolos, como símbolo batismal; e o Credo Niceno, como a declaração suficiente da fé cristã.
(c) Os dois sacramentos ordenados por Cristo: Batismo e Ceia do Senhor – ministrados com o uso infalível das palavras de Cristo, e dos elementos ordenados por Ele.
OBS.: Há outros sacramentos menores, não ordenados diretamente por Jesus, mas reconhecidos pela igreja como tendo caráter sacramental.  São eles: a Confirmação, a Penitência, as Ordens Ministeriais, o Matrimônio e a Unção dos Enfermos.
(d) O Episcopado Histórico, adaptado localmente nos métodos de administração às necessidades variadas das nações e povos chamados por Deus para unidade de Sua Igreja.
VARIABILIDADE LITÚRGICA
A reforma inglesa do século XVI havia produzido três partidos ou tendências na Igreja da Inglaterra: o Broad Church Party (igreja ampla), o High Church Party (igreja alta) e o Low Church Party (igreja baixa).
A igreja alta tinha fortes tendências romanistas. Foi revigorada em 1833 pelo Movimento de Oxford. Os anglo-católicos ou ritualistas começaram a usar no culto público o rito romano, introduzindo o uso de imagens, velas, crucifixo, incenso, água benta, invocação a Maria e aos santos, confissão auricular, monasticismo e celibato.
A igreja baixa primava pela simplicidade do cerimonial litúrgico.  Os anglo-evangélicos foram os grandes responsáveis pelo reavivamento evangélico na Inglaterra e em outros países, com forte preocupação missionária.
A igreja ampla era, de início, um grupo minoritário, mas muito influente devido às suas posições moderadas.  Sempre foram o fiel da balança entre o ritualismo anglo-católico e o despojamento evangélico.  Grande parte das igrejas, hoje em dia, encontra-se nessa ala: preservando certos rituais e vestes litúrgicas, porém, sem chegar ao requinte anglo-católico ou à simplicidade evangélica.
As influências desses grupos ou partidos se estenderam também a outros países, principalmente os Estados Unidos Os missionários que vieram ao Brasil pertenciam ao grupo evangélico.  Entretanto, a partir da segunda metade do século XX, vários elementos do anglo-catolicismo foram sendo gradativamente inseridos no contexto da Igreja Episcopal do Brasil.  Hoje, pode-se dizer que boa parte de nossas paróquias enquadra-se na igreja ampla, e o uso moderado de crucifixos, vestes litúrgicas, incenso, velas e demais paramentos é característica desta igreja.
Não existe, contudo, uma rigidez litúrgica, sendo sempre possível encontrar paróquias que tendam mais ao anglo-catolicismo ou ao anglo-evangelicalismo.
MANEIRA DE SER
Uma das características das igrejas anglicanas é a sua abertura para coisas novas, sem esquecer o passado. Para definir essa postura democrática e liberal, os ingleses usam a palavra compreensividade (comprehensiveness), que o teólogo anglicano brasileiro 'Jaci Correia Maraschin' traduziu por inclusividade.  Com essa palavra, segundo Maraschin, os anglicanos querem expressar sua franca disposição de incluir na experiência cristã a longa e rica tradição católica da igreja universal e ao mesmo tempo se abrir às descobertas da Reforma e às coisas novas que o Espírito Santo está sempre nos indicando.
A forma de ser das igrejas anglicanas é para muitos, motivo de confusão, principalmente quando ouvem dizer que essa igreja é tanto católica quanto evangélica, tanto conservadora quanto liberal, tanto hierárquica quanto democrática, tanto rica quanto pobre. O curioso é que essas afirmações estão corretas, porque as igrejas anglicanas são igrejas abertas, liberais e democráticas, onde todos esses elementos se conjugam e completam. A pastoral anglicana não determina que os membros têm de fazer isso ou aquilo, mas que, para o seu próprio bem, convém seguir os ensinamentos da bíblia e decidir por si mesmos qual o caminho a tomar. Os anglicanos não desprezam o uso da razão e da investigação científica. Esta postura liberal e democrática coloca os anglicanos em posição privilegiada para dialogar com as demais denominações cristãs e não cristãs.
No Brasil existe a mania e/ou "elitismo" de uma meia-dúzia de irmãos não resolvidos com síndrome de "estrelismus anglicanus" que vivem à rótular quem é e quem não é anglicano (que pobreza de espírito cristão...), enquanto que em outros países esta falácia sócio-pata não existe, a julgar pela infinidade de instituições com o nome ‘anglicano/anglicana’ que se têm notícia. Bom, querendo nossos irmãos exclusivistas ou não o anglicanismo se espalha pelo mundo livre dos feudos e guetos religiosos de pessoas descompromissadas com o amor ao próximo, com o evangelismo, apenas presos a rancores e exclusivismos imbeçis. TAMBÉM SOMOS E APRENDEREMOS MAIS AINDA A SERMOS ANGLICANOS, buscando a liberdade, a igualdade, o convívio entre todas as pessoas, enfim; SERMOS VERDADEIRAMENTE TOLERANTES, não apenas de palavras.  
(Último PARÁGRAFO: Revdo Padre Roberto Avelar, OAFIP)

(adaptado do website da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e do artigo “Apontamentos de História da IEAB”, de Oswaldo Kickhofel)

domingo, 18 de novembro de 2012

BÊNÇÃO DA SAÚDE

PESQUISAS SUGEREM NOVÍSSIMAS EVIDÊNCIAS DE QUE A RELIGIOSIDADE TEM O PODER DE AUXILIAR NA CURA DE VÁRIOS PROBLEMAS DE SAÚDE — DE TUMORES À DEPRESSÃO...


por RAQUEL DE MEDEIROS 

A recuperação de pacientes com câncer está diretamente ligada à sua religiosidade. Taxativo assim é o resumo dos resultados de um estudo realizado na Universidade de São Paulo, que foi divulgado há pouco. “Para começar, os pacientes que têm uma crença religiosa se mostram mais confiantes para lutar contra a doença”, explica a psicóloga Joelma Ana Espíndula, que liderou a pesquisa. O trabalho ouviu 12 voluntários em tratamento e 11 especialistas em oncologia do Hospital Beneficência Portuguesa, em Ribeirão Preto, no interior paulista. O surpreendente é que até mesmo os profissionais de saúde entrevistados ressaltaram a importância da religião para a melhora do quadro dos doentes. “A maioria deles acredita que a fé ajuda a superar um problema grave. Os médicos dizem que o sistema imunológico desses indivíduos aparenta ser mais resistente, e talvez por isso eles apresentem uma recuperação mais satisfatória”, conclui Joelma.

Outro estudo, que leva a assinatura da Universidade de Toronto, no Canadá, revela que a fé é um santo remédio contra a ansiedade e a depressão. Ele prova que pessoas religiosas ou que apenas acreditam na existência de Deus são menos angustiadas e sentem menor culpa em relação aos próprios erros. Os especialistas avaliaram a mente de 51 universitários por meio de testes e da eletroencefalografia, método que se vale de eletrodos dispostos na cabeça para medir as correntes elétricas do cérebro. A maioria dos participantes eram cristãos, mas no grupo também haviam muçulmanos, hindus, budistas e ateus.


“Nossa principal descoberta foi perceber que há um elo entre as crenças religiosas e a atividade de uma parte da massa cinzenta chamada de córtex cingulado anterior”, conta a SAÚDE! o psicólogo Michael Inzlicht, que coordenou a pesquisa. “Quanto mais as pessoas acreditam em Deus, menos atuante é essa região.” Só para ter uma idéia, o córtex cingulado anterior costuma trabalhar em dobro em indivíduos pra lá de ansiosos.


O sentido que a religião dá para a vida dos pacientes pode ser a chave para explicar esse fenômeno. “Suspeitamos que se trata de uma proteção contra a ansiedade e a depressão porque ela dá um significado para a vida”, afirma Inzlicht. A oncologista Nise Yamaguchi, de São Paulo, compartilha da mesma opinião. “A performance física de um indivíduo depende de aspectos emocionais, mentais e espirituais. Quem acredita que a vida continua após a morte tem uma postura diferente da pessoa que não crê na continuidade”, diz Nise, uma das mais conceituadas especialistas em câncer do país. “Entre meus pacientes, percebo nitidamente o seguinte: aqueles que querem educar filhos ou deixar um legado lutam em dobro para recobrar suas forças.” Para Dom João Evangelista Kovas, prior do Mosteiro de São Bento, em São Paulo, as benesses da fé são amplas, mas não livram totalmente os homens de uma enfermidade. “Entre seus inúmeros benefícios, está inclusive a aquisição de mais saúde. Isso não quer dizer, porém, que aquele que tem fé não fique doente nem passe por dificuldades na vida. A condição humana presente é em muitos aspectos limitada.”

A BÊNÇÃO DA SAÚDE NA IGREJA ANGLICANA DE SANTOS-SP/BRASIL

A Bênção da Saúde tem base bíblica em Tiago 5:14-15 “Está alguém doente? chame os presbíteros da igreja; e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente, e o Senhor o restabelecerá; e se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados”. Sua ministração envolve algumas diferenças em cada denominação/corrente:  algumas fazem uso da unção com óleo e das mãos, outras só utilizam a imposição das mãos e algumas outras, usam só a unção, por vezes só na testa ou em diversos pontos, tais como peito, entre outros.

Bênção da Saúde é ministrada regularmente em nossa paróquia, dominicalmente, logo após a Eucaristia, e sempre que os fiéis solicitarem. É importante que se entenda que a Bênção da Saúde vem desde dos tempos apostólicos e nossa Igreja a herdou, assim como também outras denominações. Em nossa paróquia, temos tido exemplos de curas das mais diversas formas, Deus age na simplicidade e no silêncio para tudo, na cura do emocional, psicológica e do físico. A Igreja usa a Unção para viver isso, crendo que Deus liberta, cura e abençoa a todos  na terra.

Em 1934, a imprensa do mundo inteiro agitou-se em torno do reverendo JOHN MAILLARD, da Igreja de St. Stephen, em Brighton, na Inglaterra, que declarou: "A moléstia é frequentemente consequência do pecado; a piedade dá aos crentes o equilíbrio físico, ao mesmo tempo que a saúde moral. Todos os doentes podem curar-se pela fé, a piedade, a oração: os tuberculosos, os cancerosos, os artríticos, os cardíacos, e sobretudo os atacados de doenças misteriosas, diante das quais a Medicina se revela impotente."  Era a primeira vez que um membro do clero anglicano recebia autorização de um bispo, o de Chichester, para executar curas pela fé. Desde aquele momento, a Igreja de St. Stephen encheu-se de enfermos, muitos vindos de longas distâncias. Numa semana, o Reverendo recebeu mais de 8 mil cartas, o que levou a pensar na fundação de outras igrejas para treinamento, em outras dioceses da Inglaterra.


"Eu, Reverendo Leandro Campos,OSB,  quero lhe fazer um convite, no próximo Domingo às 10h30, estaremos orando pelos enfermos, os presentes e os ausentes, e se você desejar receber a bênção da saúde basta permanecer ajoelhado após a Santa Comunhão, e eu estarei ministrando sobre você e sua vida a Bênção da Saúde física, psicológica e espiritual. Em o nome de Jesus Nosso Senhor e Salvador!
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IGREJAS: Futuro X Passado


AS IGREJAS DO FUTURO SÃO AS IGREJAS DO PASSADO 


 “Eu não agüento mais. Eu preciso de uma igreja histórica”, era, mais uma vez, o telefonema emocionado de um jovem pastor pentecostal, criado, assim como sua esposa, na Assembléia de Deus. E prosseguia: “Eu não consigo mais conviver com o emocionalismo, a superficialidade e a busca incessante de novidades. Eu não consigo nem mais suportar as marcas do passado: o sectarismo, o legalismo, o moralismo, a alienação sócio-política e a padronização comportamental, nem consigo incorporar marcas do presente: a batalha espiritual ou a Teologia da Prosperidade”
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E, ainda dizia o jovem pastor pentecostal: “Eu quero uma igreja histórica, com sólida teologia e tradições, profundidade, seriedade, a solenidade e a beleza da Liturgia e da Arte Sacra, a liberdade cristã, a missão integral”. 
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Ouvi essas palavras há poucos dias. Senti-me limitado pela hostilidade a evangélicos em outras dioceses, e a falta de recursos para trazê-los para a nossa Diocese. 
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Nesses cinco anos, pessoalmente ou por correspondência, depoimentos como esse se sucedem. 
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Lembrei-me do livro “Evangélicos a Caminho de Cantuária”, com testemunhos de pentecostais e fundamentalistas que encontram finalmente a paz na Igreja Anglicana, a maioria, por incrível que pareça, na corrente anglo-católica. 
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Na Europa e nos Estados Unidos, até a primeira metade do século passado, eram os filhos e netos do liberalismo teológico que se tornavam católicos romanos e ortodoxos, ou procuravam setores confessantes do anglicanismo e do luteranismo. Hoje essa peregrinação espiritual é feita pelos filhos e netos do pentecostalismo e do fundamentalismo teológico, em número cada vez mais crescente. 
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Hoje, 90% (noventa por cento) dos cristãos vivem na Igreja Romana, nos (03) ramos das Igrejas Orientais e nas Igrejas da Primeira Reforma (Anglicanos e Luteranos). Os 10% (dez por cento) restantes vivem nos 90 (noventa por cento) das denominações (30.000) frutos da 2ª, 3ª, 4ª e 5ª reformas. As igrejas históricas sobrevivem, se ajustam a mudanças e incorporam o novo e o diferente. Milhões estão começando a se cansar do caos das Seitas, e buscam maturidade e sanidade. 
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É preocupante que, por falta de igrejas da Primeira Reforma, haja uma volta a Roma no pentecostalismo da Costa Rica, segundo pesquisas da Visão Mundial. Há perplexidade e busca em tantos que sofrem na segunda e terceira gerações do protestantismo radical. 
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Não tem razão o meu amigo Ricardo Gondim quando prevê o fim das igrejas históricas e a sobrevivência apenas das igrejas pentecostais. 
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O futuro se fará a partir do passado. Com abertura ao bom no novo e ao diverso as igrejas históricas (em tantos lugares florescentes) sobreviverão e serão o lar seguro para onde tantos retornarão. 
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As Igrejas do Futuro são as Igrejas do Passado. 

AUTOR: Dom Robinson Cavalcanti, OSE
Bispo Diocesano



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